Após o sucesso de “Sin City”, outra graphic novel do mestre Frank Miller ganha sua adaptação para os cinemas: “300”, escrita em parceria com Lynn Varley, que é levada pela Warner Bros. Assim como “Sin City”, o filme é rodado inteiramente em croma-key (a famosa tela azul) com o fundo sendo substituído por computação gráfica. Assim, todos os cenários são virtuais, enquanto apenas os atores são reais. A idéia é que o visual dos quadrinhos e seu roteiro sejam fielmente transportados para o cinema com a técnica. O orçamento ficou em torno de US$ 60 milhões (algo considerado barato para uma superprodução épica).

Na história, em 480 a.C. uma fenomenal força de ataque vinda da Pérsia entrou na Grécia pelo norte e chegou até a Fócida, no extremo oeste da Grécia Central. Leônidas, um dos dois reis espartanos, posicionou seu exército, com aproximadamente 4.000 soldados, nas Termópilas, um estreito desfiladeiro próximo ao mar. Dessa forma, conseguiu bloquear a passagem dos invasores enquanto as outras cidades gregas eram avisadas por mensageiros. A estratégia teria sido bem-sucedida não fosse um traidor que revelou aos persas um atalho que possibilitou um ataque devastador pelos flancos. Como o código de honra dos homens de Esparta repudia a derrota ou a rendição, Leônidas decidiu resistir até o final, juntamente com sua guarda de elite, os 300. O resultado foi uma das mais heróicas batalhas da história.

A direção ficou por conta de Zack Snyder (“Madrugada dos Mortos”), que escreveu o roteiro ao lado de Kurt Johnstad (do ótimo seriado “Band of Brothers”) e do estreante Michael Gordon. Os autores da graphic novel, Frank Miller e Lynn Varley, assinam como produtores executivos, tendo acompanhado todo o processo de produção do filme. No elenco estão nomes não tão conhecidos de Hollywood, mas que já vêm ganhando reconhecimento há um certo tempo, como Gerard Butler, David Wenham e o brasileiro Rodrigo Santoro.