Segundo a
Wikipédia,
Estereótipo é a “imagem preconcebida de
determinada pessoa, coisa ou situação”. É
fonte de inspiração de muitas piadas, sendo
algumas de conteúdo racista, como as que
relacionam os judeus à avareza, os negros à
malandragem e os portugueses à falta de
inteligência. O estereótipo, então, pode
estar ligado diretamente ao preconceito e
não deixa de andar lado a lado muitas vezes
com o clichê.
E ele não se resume apenas aos temas
polêmicos e já conhecidos. Ele pode surgir a
qualquer momento, por qualquer pessoa e em
relação a qualquer coisa. Quer um exemplo
menos “sério”? Patricinhas e Playboys. Todo
adolescente conviveu com esse estereótipo.
Adjetivos que ora eram elogios, ora
críticas, baseados em pontos de vistas
confusos e desculpas esfarrapadas, motivados
apenas pela vontade de julgar, taxar,
denominar.
O estereótipo não inventa uma mentira, ele
deturpa uma verdade. Não tira uma fotografia
da realidade, ele exagera ou minimiza pontos
– negativos ou positivos – que acabam por
passar uma idéia equivocada.
Afinal de contas, o estereótipo vem como um
rótulo que acaba por vender de forma errada
um produto. Fermentado com doses de verdade
e misturado com preconceitos e
superficialidades, pode passar despercebido
ou ser até engraçado, mas também atinge
níveis sérios, interferindo na vida de
pessoas e provocando comportamentos
adversos.